Especial: As mulheres no kart amador – Uma singela homenagem
Nesse dia internacional das mulheres o Kart Amador SP está fazendo essa singela homenagem às pilotos que vão para a pista e mostram que esse esporte não é exclusivamente de homens e que elas invadem a pista, dão trabalho e deixam muito marmanjo comendo poeira.
Começamos com Miriam Schivel. Essa exímia piloto, começou em 2009 a frequentar as pistas na categoria feminina da AMIKA e se tornou conhecida por dois motivos, sua pilotagem sempre excelente e seu marido e coach, Marcelo Romão, que a acompanha e a apoia e “conversa com ela” durante disputas. Foi campeã pelos campeonatos AMIKA, Karteiras e campeã de duplas no campeonato Pangaré. Conseguiu com excelência dividir pista com Fernando Alonso em uma disputa promocional de kart, dando trabalho ao piloto de Fórmula 1.
Fernanda Jardim. A pequena notável pela pilotagem e pelo seu inconfundível macacão amarelo, está sempre dando trabalho nas pistas. Fernandinha começou nas pistas de kart em abril de 2016. Já em 2017 conseguiu resultados surpreendentes sendo campeã da Corrida das Princesas, vice-campeã na Karteiras, quarta colocada no RKC e também se destacou no campeonato Lexus BR.
Gabriela Mesa. Sempre acompanhada dos filhos e do simpático e entusiasta marido Diego Mesa, Gabi começou a correr de kart em 2012, quando ainda namorava Diego e procuravam algum esporte para praticarem juntos. Começou na AMIKA e nunca mais parou, somente dando uma pausa durante gestações. Além da AMIKA já participou da KVR, Corrida das Princesas, Karteiras, hoje compete sempre frequentando os pódios no campeonato CTKASP. Entre uma troca de fralda e outra, a piloto entra na pista e faz bonito.
Ana Varella. Antes de correr de kart, começou de uma forma não muito aconselhada, tirando racha nas ruas entre os anos de 2003 e 2006. Depois de um acidente onde um ex-namorado covardemente a deixou presa nas ferragens e fugiu o, hoje marido Bruno Varella, arrastou-a em 2013 para o autódromo de Interlagos onde correu na categoria Clássicos de competição com um Escort projetado pelo Andreas Mattheis pela equipe LF competições, equipe do Nenê Finotti muito tradicional e respeitada em Interlagos.
Após uma trombose venosa cerebral toda vez que tinha picos de adrenalina, Aninha desmaiava e por segurança o médico a proibiu de correr. Durante o tratamento, o médico notou a falta que as competições faziam e, sabendo que o Bruno andava de kart, o médico liberou pois caso acontecesse algo o risco seria menor.
Começou a correr em 2015 na categoria feminina da AMIKA e logo foi para a categoria Light da Huayra no mesmo ano. Foi convidada a correr patrocinada com kart dois tempos mas por causa da crise o campeonato não teve quórum. Engravidou ao mesmo tempo que descobriu um câncer no colo do útero e se afastou das corridas por causa da gravidez e depois do nascimento da pequena Pietra, participou em 2017 da Karteiras e voltará esse ano a correr pela Karteiras além de administrar a Copa Huayra.
Viviane Gola. Começou em 2009 correndo junto com colegas da empresa onde trabalhava e gostou tanto que começou a frequentar o kartódromo toda terça à noite correndo junto com a APKA. Em 2010 começou a correr a categoria feminina da AMIKA e em 2011 a CPKA.
Já foi tetra campeã da categoria feminina da AMIKA, bi campeã de duplas no Pangaré junto com Ana Fernandes que hoje não corre mais. Foi bi campeã da categoria Leves da CPKA, campeã da Leves da AMIKA e fez a pole em volta lançada das 500 milhas do Beto Carrero e esse ano vai competir nos clubes AMIKA, CPKA, THR Week e RKC além dos eventos especiais que sempre participa.
Este redator escreveu, com a ajuda de cada uma, resumidamente cinco de tantas outras histórias de mulheres pilotos, que fazem a diferença na pista e que dão trabalho aos marmanjos.
Para citar outros belos exemplos, ainda temos tantas pilotos como Carolina Persona, Gabriela Pedron, Thiara Silveira, Déia Nishioka, Duda Ceccato, Tati Bonfim, Patrícia Del Corona e as pequenas Luiza Mesquita e Mariana Serafim.
Impossível citar todas as pilotos que fazem parte do mundo do kartismo amador e que competem fazendo frente aos pilotos homens, porém esse texto é uma pequena homenagem a todas as pilotos que colocam o capacete, entram na pista e fazem bonito.
É também um incentivo para que as mulheres continuem crescendo no esporte a motor, que continuem invadindo as pistas, mostrando que são excelentes TAMBÉM na pista.
Parabéns a todas vocês!